Aumentar a segurança dos dados da sua loja de veículos parece uma tarefa complexa, mas com pequenas atitudes no dia a dia da equipe é possível reduzir os riscos de invasões às informações mais sigilosas da empresa.
Hoje, dados de clientes e colaboradores valem tanto quanto ouro no mundo dos crimes virtuais. Informações pessoais como CPF, e-mail e número de telefone são a porta de entrada para ciberataques bem-sucedidos, afinal, quem desconfiaria de um e-mail ou SMS que sabe exatamente em qual banco você possui uma conta corrente?
Mas, é justamente a sofisticação dos ataques que aumentam cada vez mais o prejuízo deste tipo de crime. O Panorama de Ameaças 2021 da Kaspersky, empresa líder em cibersegurança, mostra que houve um aumento de 23% nos ataques cibernéticos dentro do Brasil ao longo dos oito primeiros meses de 2021. Foram mais de 481 milhões de tentativas de infecção. É como se a cada minuto, os antivírus bloqueassem 1400 ataques.
Quando falamos em dinheiro, os índices assustam: em 2021, os cibercrimes geraram um prejuízo de US$ 6 trilhões em todo o planeta. O número é três vezes o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil – país, inclusive, que está em 5º lugar no ranking de ataques ao redor do mundo.
Porém, na prática, de onde vem estes prejuízos? Existem diferentes tipos de ataques. Aqueles direcionados às empresas costumam sequestrar os dados de clientes e exigir dinheiro da sua loja em troca da devolução destas informações.
Ou até mesmo podem usar as informações dos consumidores para aplicar aqueles golpes famosos do WhatsApp. Já pensou se alguém finge que é o seu vendedor e conversa com um cliente munido de todas as informações a respeito deste consumidor para vender uma oferta ou serviço falso? Os danos à imagem da sua revenda seriam imensuráveis. Sem contar as multas que poderiam ser geradas pela LGPD.
Caso os criminosos se infiltrem em sistemas de gestão, por exemplo, podem ter acesso às informações das suas contas bancárias e saber exatamente o quanto é movimentado em sua loja. Dessa etapa para o roubo de senha do internet banking, a tarefa não costuma ser muito difícil para os criminosos.
Nós não mencionamos os riscos acima para assustar você, mas sim como uma forma de mostrar a gravidade dos ciberataques e a importância de educar seus colaboradores para adotarem boas práticas em suas vidas virtuais.
E isso começa do básico: não anotar senhas importantes em papéis que ficam soltos pela sua loja e evitar escolher senhas muito fáceis para e-mails corporativos ou no software que gerencia a revenda.
A seguir, a gente vai aprofundar estes e outros cuidados, e mostraremos como colocá-los em prática sem exigir um grande conhecimento em T.I. As recomendações foram baseadas nas orientações de algumas das maiores companhias mundiais de cibersegurança, como Kaspersky e Norton.
Pense na senha como a fechadura da sua residência. Quanto mais forte, mais eficiente contra roubos. Por isso, ao criar uma senha, procure seguir algumas orientações:
A gente sabe que lembrar de várias senhas é uma tarefa quase impossível, mas evite usar o mesmo acesso para mais de um site. Infelizmente, o vazamento de senhas é uma situação comum de acontecer.
Apenas uma senha forte não é mais suficiente e a Autenticação de Dois Fatores vem para tornar a segurança dos acessos mais robusta. Quem usa esse método, precisa usar uma segunda forma de verificação – além da tradicional senha – para acessar um software, site de banco ou e-mail. Pode ser um código PIN, biometria ou reconhecimento facial.
As etapas costumam ser as seguintes:
Se você e sua equipe ainda não possuem a Autenticação de Dois Fatores ativada em todas as plataformas corporativas que exigem uma senha, é momento de mudar. O Revenda Mais, inclusive, já possui esse reforço de cibersegurança para todos os seus usuários. Você pode conferir o funcionamento clicando aqui.
Assista o vídeo abaixo e saiba como usar o Bitwarden para gerenciar suas senhas na internet e garantir mais segurança dos seus dados.
Uma das coisas que os criminosos têm experiência é recriar a identidade visual de bancos, empresas de telefonia e aplicá-la naqueles e-mails que contém boletos falsos ou links para páginas que roubam seus dados.
Por isso, se você nem sua equipe estão aguardando um boleto bancário ou nem estão com as contas atrasadas, desconfiem de qualquer e-mail com essa abordagem. Existem algumas formas eficientes de identificar se quem mandou o e-mail é uma empresa verdadeira: olhe o e-mail do remetente e confirme com ajuda do Google se o domínio é aquele mesmo.
Para entender melhor, imagine a seguinte situação: o Itaú enviou ao seu Financeiro um e-mail informando que ganharam um brinde por atingir o gasto de R$ 10 mil no cartão de crédito corporativo. E vocês realmente gastaram esse valor no mês, mas nunca receberam nenhum tipo de mensagem a respeito desse brinde. Como proceder? Olhe o endereço de e-mail de quem mandou essa informação. O site oficial do Itaú é: www.itau.com.br, mas se o e-mail for falso, provavelmente usará um domínio também falso como contacorrenteitau.com.br ou meuitau.io.
E, na primeira desconfiança, evite clicar nestes links. Como explicamos acima, eles podem roubar seus dados e causar grandes prejuízos à sua conta bancária e até mesmo à imagem da sua loja de carros.
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